Amandy González - Loba Poeta
Pés de cereja se contentam no madurar
Quem sou eu?
sábado, 24 de novembro de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
A humanidade exala a sua emoção pra muito além da via Láctea.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Já não existe a democracia ateniense onde a violência era movimentos não naturais.
Hoje, o que vemos, perolas de como reagir à violência no dia a dia, tratadas como algo habitual. A agressão não é um fato isolado, único, mas o modo como se pensa nela ao implantar as praticas de segurança. Há formas de agir padronizadas á violência, somos ensinados pela televisão sobre os procedimentos que devemos seguir e como devemos deixar a nossa violência fluir porque o importante mesmo é a nossa vida. Que tipo de medo a violência gera em nosso imaginário? A essa dose de violência diária é chamada de violência urbana e ainda não há estudos que a definam, mas são consumidos em larga escala, através dos jogos, da TV, das empresas de segurança; há um interesse mórbido na percepção da violência e no sentimento de insegurança da população; de fato há uma mudança da nossa própria sensibilidade em relação á violência. Certo alheamento que nos permite não sucumbir ás violências físicas, econômicas, ideológicas, mentais, intelectuais. A interpretação que damos á violência é dada por mecanismos culturais simbólicos e se reflete nos jornais, nas musicas e principalmente no senso comum. Mesmo as maiorias das pessoas nunca tendo estado numa prisão são conduzidas ideologicamente a pensar que os crimes devem ser punidos desta forma, de que é necessário mais segurança, mais policiamento, ressurgindo com força no discurso eleitoreiro dos políticos, fala-se em até pena de morte, mas ninguém quer discutir as causas da violência. O crime vende, e logo vem a visão direitista e a venda dos seus produtos. O pânico moral é bom para os negócios, gerar o medo para tirar proveito depois.
O homem em seu estado de natureza (antes de ser um ser social) talvez usasse a violência para se defender, para sobreviver sem que julgamentos morais o detivessem ou se interpusessem aos seus objetivos; assim as violências seriam esses atos humanos nas suas relações interpessoais e sociais. Acreditando que os homens por si só seriam anárquicos e prefeririam os interesses egoístas onde prevaleceria a guerra de todos contra todos se comete à violência da criação do Estado no momento em que se constitui uma comunidade, um pacto-Estado, que delimita a quem pertence o poder. Para isso cria-se o Estado, o monstro da nossa carne ao qual alegamos o poder de nos defender e que nos aprisiona nas suas teias de interesses.
O que sabemos é que há uma ordem estabelecida em que ela em si já implanta a violência em sua auto legitimação. O poder é violência, é criado pela força, esse poder é outorgado ao Estado aparecendo com o enforcement(1) da lei e em defesa da ordem pública. No inconsciente coletivo está marcada a violência como abuso de autoridade assim como ao empobrecimento. O senso comum identifica que o Estado não está ai para servi-lo e sim para acossa-lo no sentido da exploração e da conservação das coisas como estão. Os que escrevem a historia sabem muito bem disso, e há os que sabem expressar as suas preocupações políticas através de organização e protestos, mas há muitos grupos que não tem este conhecimento. É possível explicar distúrbios como saques e roubo a partir do consumismo. Desta forma os mesmos mecanismos que induzem o jovem ao consumo explicam os distúrbios em sentimentos e emoções similares. O vandalismo surge como forma de resistência passiva e representam a falta de família, diversão, emprego, de responsabilidade social, a falta de compromisso real do Estado com a grande população. A violência nestes grupos não deveria ser inesperada, inesperado sim seria que eles se organizassem e agissem politicamente de forma não violenta através da organização. A resistência é uma irrupção em ações coletivas em torno de idéias comuns contra a autoridade, e á incapacidade das autoridades em combatê-las.
Amandy González
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Parece RPG
Tá bom a coisa é assim comoRPG,
Cabe a você continuar a frase que eu vou escrever,
Que nada nos impeça de contar uma bela história
Fazendo-a como é.
O ideal de teu chulé
É a totósa metafísica
Do tal qualé quié
Minguante espaço nu
Rateio memória de espaços amplos
Pedaços meus do teu caminho.
Outros que não ignoram os teus passos,
Se vierem hoje aqui...
E te convidarem ao seu lado
Saberiam tua lua,
Rasgariam seus lugares.
Passo-sina.
E a sorte pequena,
Por favor, não sintam pena.
De olhar,
sóbrios pensamentos,
ao claro da noite e já sem calma.
Quem vê o passar?
Ando em teu silêncio
Esquecendo o teu olhar,
Dele pouco sinto,
Além do próprio andar.
Tu andas,
Eu desando.
Orvalhando lágrimas
Com cantar de olhos.
Orvalhe-as no verde,
Verde satírico e sem Baco,
Donde podes esperar tudo a
Não ser do urro d’aquela que cantarás.
Oh, mão. Liberta mil urros.
E na hora do gozo
Ela saberá te dar o entre serras da Mantiqueira e o mar.
Desejo aberto que em tua mão congruem.
Carrego-te com meu passar,
Trago-te a mim em meu estar.
Mas não vejo alto o teu olhar,
caíste no lugar em que planejei mirar
mas não cái no sonho,
dedsperto estou te ouvindo.
Te ouço falar.
Não fui perjuro, não quebra um sonho que a você não vou contar.
Mas eu te canto o meu desejo
Pois só em mim ira de estar.
Suo fino.
Ejercício
Exercício do eterno transformar. O elo contínuo está naquilo que deixamos. FOGO.
DAS CINZAS RENASCERÁ. Feito vontade. Infinita em sua quietude e em sua amplitude.
El crepitar de las llamas tiene un tiempo.
Su serena voz es la leña de este fuego.
Quando se agotan las ganas y perdemos deseo de alimentar este fuego.
Se acaba.
El humo se extiende sobre el fuego.
Ceniza, humo y viento frio.
El todo se acaba y donde todo es vazio. La fuerza se expande, gana su libertad plena. Y en su movimiento desenfrenado com su calor reaviva un fuego.
Un fuego eterno que es raíz de vida.
Un lento crepitar resquebraja las orillas.
Ventania.
yo cantava a mi Gran Amigo.
Era él que me consolava con su ronca voz.
Su mirada lejana me aquietaba el espírito.
Un gusto de desierto se estendia en mi silencio.
La caminada há parado.
Un escalofrio percorre mi cuerpo.
He encontrado al templo vacio.
Nada respi
Ra