Quem sou eu?

Sou um ser Extemporâneo, uma guerrilheira das fronteiras imaginarias. Poeta libertária e utópica.
Transvalorar é preciso, viver nao é preciso.
Acredito nos sonhos...meus e do mundo...
sou eterna e etérea (enquanto dure...) sou Nômade, underground, Yopará...
Fumo com saci, bebo com exu, já duvidei de mim, mas hoje risco faca e atravesso encruzilhadas sem medos de precipicios... sou anúncio...capa de giramundo lírico...sei do poder que habita em mim e na vontade de todos..
reconheço a força do amor e da arte..

minha vontade de potencia: viver em um mundo mais humano e animal.
Respeito o ambiente onde vivo, tentando causar o menor impacto possível.

Sou bicho, sim...um animal que sonha e faz arte... um bicho raro...


bem vindos á Amandy Gonzalez, a mulher cereja em versao atualizada e prontinha pro que der e vier...
obrigado a todos por partilhar, por sonhar e por torcer por mim...

sábado, 24 de novembro de 2012


                                                     O erotismo

As jóias, o banquete, o erotismo são excessos... e como todo excesso é improdutivo. Impõe-se a perda  da noção de si pois não esta vinculada ao mundo do Trabalho e da produção, ampliando assim o seu universo. Materialismo místico e erótico.
Privilegiamos a leitura dos antropólogos: Levi Straus, Mircea Eliade, Allan Poe, Lautreamond, Sade, Rimbaud, Baudelaire, Bataille.
Propomos uma passagem para uma zona perigosa. E é através da transcendência que se chega a ela. Deus é só uma medida da transcendência. É esse lugar além do medo. Só que não se pode precisar o que é porque quando ao transcender o sujeito se perde. É a dissolução do eu.
O excesso pode ser roçado pela poesia, mas não pode ser fundamentada pela filosofia, pois está além do fundamento. Chamam-o de místico sem Deus. Ele propõe  apenas a suspensão do saber, sem chegar propriamente a um Deus. Só  pode ser compreendido como um ato da experiência. É uma vivencia individual de transcendência e transgressão. O verdadeiro sentido da transgressão só é dada na pratica.
Desclassificação das formas (in) as palavras e a forma delas em si, buscando uma ação própria. O universo é informe. As coisas são a superfície. A sedução extrema se situa no limite do horror. Homem moderno cheio de medos. O olho sempre está dentro das tramas do horror. É o olho da consciência. Olho devorador. Ele organiza uma forma de pensar através da imagens, uma forma de transgressão. Comer olho é transgressor. Sempre há muito do repugnante envolta.

                                                                                                   Amandy González

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