Quem sou eu?

Sou um ser Extemporâneo, uma guerrilheira das fronteiras imaginarias. Poeta libertária e utópica.
Transvalorar é preciso, viver nao é preciso.
Acredito nos sonhos...meus e do mundo...
sou eterna e etérea (enquanto dure...) sou Nômade, underground, Yopará...
Fumo com saci, bebo com exu, já duvidei de mim, mas hoje risco faca e atravesso encruzilhadas sem medos de precipicios... sou anúncio...capa de giramundo lírico...sei do poder que habita em mim e na vontade de todos..
reconheço a força do amor e da arte..

minha vontade de potencia: viver em um mundo mais humano e animal.
Respeito o ambiente onde vivo, tentando causar o menor impacto possível.

Sou bicho, sim...um animal que sonha e faz arte... um bicho raro...


bem vindos á Amandy Gonzalez, a mulher cereja em versao atualizada e prontinha pro que der e vier...
obrigado a todos por partilhar, por sonhar e por torcer por mim...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Brumas


Noite, era noite quando vi Minerva retirando-se.

Deusa da vida, das flores, formas e cores, deusa lilás...

Eu vi a vida retirando-se como uma sereia que vai na noite à espera da lua cheia, etérea.

Eu, pobre Apólo ambulante fico à espera,...pronto, agora chegou! É um meteoro e dele nascem objetos da noite, ninguém os vê. Estes buscam um mundo inteiramente noite ou inteiramente dia, há muito tempo foram expulsos do planeta por serem noite num mundo onde existe só o dia, buscam o dia para destuí-lo e a noite para não serem somente objetos e sim semente de vida..

Jogo uma flor, jogo duas flores.

Sereia, vamos, ilumine esta noite, precisam de tí.

Lan,co a minha espada ao céu que fere a lua cheia espalahando o seu vermelho sangue n’agua, que revolta se explode lilás. O meteoro penetra a bola de fogo.

O representante noite... “noite”.

O representante dia......”dia”.

Noite foi direto à porta do laberinto onde estava escrito:

“Magia só existe, se acreditam nela, também o medo.”

Apenas acabou de ler, estas palavras sumiram. Só existia a noite, e um laberinto escuro.

Noite via ratos passando ao seu redor, insetos mortos e cadávers humanos no chão, a noite passava, quando Noite viu Dia dizendo: é culpa sua eu querer ser noite e ser o amanhã.

Noite o reconheceu pelo brilho desprendido por Dia, brilho que o feria. Noite não ele foi ficando com medo da luz , estava sendo vencido pelo medo quando lembrou-se do papiro da entrada pensou que não tinha medo de fracassar e sim de tentar e vencer, os medos, o irmão, e o futuro. Confronto..

Ele levanta. O choque foi grande caminha com dificuldades atirando-se sobre o irmão Dia.

Num chão escuro com a noite escura.

Noite e Dia trançados até se confundirem com um trem, uma flor vermelha, flor única do hoje.

- oh! Deusa Minerva, eu simples espectador, os peço, deixai essa flor sem defesa, deixai ela a mercê dos sentimentos, juiz maior da nossa história.

Jogo uma luz lilás...

Jogo duas luzes liláces,

Jogo tres luzes liláces.

A deusa Minerva fez brilhar a lua em roxo forte, descendo as nuvens que fizeram sumir o laberinto.

Medusa ao ver que a rosa desprendia um brilho escuro e um calor claro, pegou a flor para ela. Apenas a tocou os sentimentos do mundo fluiram deixando derramar uma lágrima dos seus olhos de pedra, deixando-a cair na rosa, que logo começou a mudar e a Ter luz própria e subir e subir e subir... até atingir o espaço. Hoje está ao lado da Lua e do Sol como estrela vermelha que ilumina as brumas do chão.

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