Quem sou eu?

Sou um ser Extemporâneo, uma guerrilheira das fronteiras imaginarias. Poeta libertária e utópica.
Transvalorar é preciso, viver nao é preciso.
Acredito nos sonhos...meus e do mundo...
sou eterna e etérea (enquanto dure...) sou Nômade, underground, Yopará...
Fumo com saci, bebo com exu, já duvidei de mim, mas hoje risco faca e atravesso encruzilhadas sem medos de precipicios... sou anúncio...capa de giramundo lírico...sei do poder que habita em mim e na vontade de todos..
reconheço a força do amor e da arte..

minha vontade de potencia: viver em um mundo mais humano e animal.
Respeito o ambiente onde vivo, tentando causar o menor impacto possível.

Sou bicho, sim...um animal que sonha e faz arte... um bicho raro...


bem vindos á Amandy Gonzalez, a mulher cereja em versao atualizada e prontinha pro que der e vier...
obrigado a todos por partilhar, por sonhar e por torcer por mim...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

PEÃO

É a raia cavucando o Lampião .
Segura o pé no outro
E voltamos pela serra à selva.
Agouros.
Maldições
Cadê as ações?
Ressalvas à música,
ao ritmo e ao saber.
E enquanto a lógica dribla as adversidades
Onde caberemos em tuas largas costas?
Entornamos de cueca a sua cama,
Brincando de inocência com uma pureza de clown.
Adormecemos o amanhã a 120 por hora.
Amanhecendo a trincheira maldita.
Pouco sobra na alma do monstro
Além da sombra
Do extinto sabor da glória
Um eterno presente
Que o pretérito de seu futuro encobre
No gutural e fétido som dos medos.
Como dizem, não somos humanos?
Nem sempre, Watson, nem sempre.


Amandy do livro Raíz

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