Asfixio as minhas insanas palavras que regurgitam vida própria.
Só o flamejar das cores que flutuam como condensadas em éter modificam os corpos.
Na avenida de cimento e vidro só uma transparência reluz e realça.
Os caminhos abertos a todos aqueles que traduzem a chama da força em vida.
A cada volta, me desvaneço mais um pouco, trilhando um espelho de reflexo puro e bifurcado.
Ontem rígido, hoje desintegrado. Me desfaço. Descosturo as amarras que me davam esta aparência comum. Esfarelo imagens globais.
Expandindo-me em cascatas de luzes, cheiros e sentidos.
Sou a comunicação transformada na visão de um caminho sem margens.
...Reflito...
meu, do livro, o homem que engoliu a vaca.
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